Na Hora de Mudar o que devo fazer?

A pergunta título deste artigo é a mais estratégica e apropriada para o momento pelo qual muitos da classe politica e vários administradores empresariais passam. É preciso AGIR, pensar, traçar a estratégia para MUDANÇA, executar TRANSFORMAÇÕES que seus administrados necessitam (cidadãos e empresas). Hoje muitas cidades necessitam “balançar as estruturas”, reciclar aquilo que não está funcionando adequadamente, e isso só é possível de ser realizado pelas “cabeças politicas pensantes” com poder de decisão. Claro que no outro lado da economia há empresas caóticas que precisam transformar seus dinossauros em produtos e serviços mais “necessários” a seus clientes, mudar o “que sempre foi assim” se conscientizar de que “precisam transformar, melhorar, progredir”. Agora vamos a uma abordagem para o Mundo Politico, vamos buscar respostas para: Como um politico que tem o poder da decisão administrativa deve promover e consolidar mudanças na estrutura de administração pública? Falaremos a seguir sempre atribuindo a responsabilidade de resposta à pergunta para os decisores (prefeitos, governadores e afins), são eles que devem ter o pensamento prático com foco na constatação de que é necessária mudanças organizacionais. Daí para frente segue a sugestão de como devem agir.  DECIDIR MUDAR – É óbvio que essa etapa é a mais importante, se o decisor é íntegro e visa o cidadão, essa decisão deve ultrapassar os limites dos “acordos políticos”, dos “compromissos de campanha eleitoreira e partidária”. Decidir mudar e tomar ação para isso tem que superar os conchavos e compromissos de gaveta, sabe por quê? - O cidadão é o foco e motivo da existência do politico, sendo assim não lhe interessa esses acordos poi precisa de resultados práticos positivos e rápidos.  ONDE MUDAR? – Claro que se mudar é preciso é necessário saber aonde mudar, avaliar friamente as carências sociais, o plano de governo (teoricamente todos deveriam ter um), avaliar ponto a ponto a equipe que deveria assessorar o decisor na tarefa de governar. NINGUÉM GOVERNA SÓZINHO, mas também não dá para ter VARIOS GOVERNANTES NUM SÓ GOVERNO. Assim é necessário critério APOLITICO para avaliar: O que deu errado, como está sendo a atuação de cada um da equipe, o retorno efetivo das ações e finalmente identificar: QUEM DEVO MUDAR?  COMO MUDAR - Um sistema pouco transparente, que não valoriza o mérito, que se mantém desconectado do interesse público e que impede que o decisor eleito leve adiante o programa para o qual obteve o mandato não consegue MUDAR. Se for assim à base de governança do decisor vão se derivar escândalos como corrupção setorial ou não, abertura para atuações escusas de secretários, diretores, ministros, etc.; mensalão e aqueles vinculados à emenda da reeleição. É preciso uma nova prática no modo de fazer política e por consequente MUDANÇAS são necessárias a todo instante. A ação tem que ser profissional. Quem deve atuar para o bem público é quem tem ATITUDE POSITIVA, CAPACIDADE TÉCNICA ESPECIALIZADA NA AREA DE NECESSIDADE, COMPROMISSO COM O CIDADÃO (Não pela intenção, mas sim pelo histórico de trabalho, quer seja ele politico ou não). Será necessário identificar nas pessoas que irão apoiar os decisores valores e princípios de gestão como: • Austeridade e absoluta seriedade; Equilíbrio e harmonia para convergir na diversidade; Visão de processo, firmeza e competência para garantir eficiência, eficácia e efetividade no atendimento ao interesse público; Responsabilidade; Expansão das liberdades democráticas, principal valor do desenvolvimento; Solidariedade, fraternidade, emancipação e autonomia; Diálogo, como prática em todas as instâncias de reflexão, decisão e execução das ações voltadas ao bem comum; Competência Técnica: Capacidade de trazer qualidade técnica, visão empreendedora e trabalho em equipe; Comprometimento e Ética: Valores humanos fundamentais para aqueles que tratam do bem comum. Mas só o que está descrito até aqui não é suficiente para MUDAR, toda equipe que atua em função dos CIDADÃOS deve ser escolhida com base nos princípios citados anteriormente associados a base dos princípios da administração pública geral, que a seguir detalho, função deles: 1.Controle social da gestão pública – Promover o debate informado sobre as políticas públicas com a sociedade, criando, fortalecendo e ampliando o acesso aos mecanismos de controle social em todos os âmbitos; 2. Aprofundar a participação democrática – Fazer da participação e envolvimento da sociedade o pilar de sustentação do governo; 3. Transparência e livre acesso à informação – Mais do que abrir as informações sobre os gastos, é preciso dar transparência aos critérios para definição de prioridades de investimento e possibilitar à sociedade o acesso aos dados por meio de protocolos abertos; 4. Intolerância com a corrupção – Promover ampla, contínua e irrestrita ação de combate à corrupção e mau uso dos recursos públicos em todos os níveis da administração. Recursos públicos devem ser tratados como recursos sagrados; 5. Trabalhar com base em metas e indicadores – Todos os setores de atuação da administração devem se pautar por conjunto de metas e indicadores que orientarão e permitirão avaliar o alcance e resultado de suas ações; 6. Profissionalização na administração pública – Manter ações permanentes para que a administração disponha de gestores e analistas treinados e capacitados para planejar, implementar e monitorar políticas públicas. Reduzir drasticamente o número de cargos comissionados; 7. Novo Pacto Federativo – Estabelecer, em todos os níveis, políticas públicas que assegurem a efetivação do pacto federativo esperado pelos pilares que sustentam a constituição federal, de forma que se promova o desenvolvimento do municipalismo com responsabilidade; 8. Novos padrões de produção para estimular o consumo responsável – Estimular padrões sustentáveis de produção, envolvendo empresas, governos e consumidores. Promover amplamente a prática dos 7Rs do consumo responsável: respeitar, responsabilizar, repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Caros leitores, a administração pública e empresarial requer MUDANÇAS sequencias, dentro de critérios COMPORTAMENTAIS, ÉTICOS e TÉCNICOS que provoquem a aderência aos objetivos de cada setor. Hoje é nítida a necessidade de mudanças na administração pública, por consultoria acompanho algumas empresas de nossa cidade que estão nesse mesmo processo. MUDAR É PRECISO, mas saber onde e quando é uma arte estratégica que poucos tem a coragem de fazer, mas se CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS, é necessário MUDAR IMEDIATAMENTE para não correr o risco de que A MUDANÇA ATINJA O DECISOR Vitor Marques